Gessiron Alves Franco, mais conhecido como Siron Franco, (Goiás, 25 de julho de 1947) é um artista plástico brasileiro cuja obra é reconhecida no Brasil e no exterior.
Como pintor, alcançou notável reconhecimento em sua participação na 12a. Bienal Nacional de São Paulo em 1974 onde foi premiado como o melhor pintor nacional. No ano seguinte, em 1975, Siron Franco ganha o prêmio internacional na 13ª. Bienal Internacional de São Paulo. Em 1980, Siron ganha o prêmio de melhor pintor do ano por sua exposição na Galeria Bonino no Rio de Janeiro.
Suas obras estão presentes nos mais importantes museus do Brasil, como: MASP (São Paulo), MAC (São Paulo), MNBA (Rio de Janeiro) e MON (Curitiba) e do mundo como no Metropolitan Museum of Arts (The Met) em Nova York nos Estados Unidos e no Museu de Arte Contemporânea de Monterrey no México.
Siron é pintor, desenhista e escultor. Passou sua infância e adolescência em Goiânia, tendo sua primeira orientação de pintura com D.J. Oliveira e Cleber Gouveia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. A partir de 1965, decidiu concentrar-se no desenho, seguindo os esboços grotescos e irreais que tinha em mente. Entre 1969 e 1971 residiu em São Paulo, freqüentando os ateliês de Bernardo Cid e Walter Levi, em São Paulo e integrando o grupo que fez a exposição Surrealismo e Arte Fantástica, na Galeria Seta.
O artista, segundo Margarida Patriota: ” um menino pobre do interior de Goiás, a esposar credo chocante de expressão”, é muito ligado às questões sociais: quando do acidente com o césio 137, elemento radioativo que causaria grandes danos de saúde a pessoas pobres de Goiânia, o artista pintou série intitulada “Césio”, atuando contra o descaso das autoridades diante do desamparo dos cidadãos. Os povos indígenas também foram tema de um memorial feito por Siron Franco, em respeito e homenagem ao contínuo massacre dessas populações. A devastação da natureza também seria um de seus motivos, denunciando a caça e a matança de animais.