Dudi Maia Rosa tem sua formação inicial ligada ao artista Wesley Duke Lee e ao contexto da Escola Brasil: na década de 1970. Teve destaque na arte brasileira a partir do início dos anos 1980, quando o Dudi inaugurou, em exposições individuais na Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo (1980) e na Galeria São Paulo (1982), procedimentos pioneiros de questionamento da pintura a partir da utilização de suportes e materiais diferenciados que permanecem como marcas de seu trabalho até hoje.
Dudi Maia Rosa iniciou suas primeiras investigações pictóricas com materiais translúcidos, como a resina poliéster pigmentada em fibra de vidro, em 1984. Estas investigações, passaram a gerar trabalhos que “não possuem frente e trás, superfície e estrutura”. Em seus trabalhos, “a tinta, a tela, o chassi, até a moldura, são uma coisa só, amalgamada”.Dudi participou do Panorama da Arte Atual Brasileira, no MAM-SP, em 1973, 1986, 1989, 1993; das edições de 1987 e 1994 da Bienal Internacional de Arte de São Paulo; da Bienal de Johannesburgo, na África do Sul, em 1995; da Mostra do Redescobrimento: Brasil 500 Anos, no Pavilhão da Bienal de São Paulo, em 2000; e da V Bienal do Mercosul (2005), em Porto Alegre. Dez anos depois, na X Bienal do Mercosul (2015), Dudi apresentou instalação com peças de poliestireno e outros trabalhos geométricos (em resina poliéster pigmentada e fibra de vidro) na exposição “A Poeira e o Mundo dos Objetos”, montada na Usina do Gasômetro de Porto Alegre, RS.