GTO, como é conhecido Geraldo Teles de Oliveira, vem de uma família pobre. Ele exerce ocupações de trabalhador rural, fundidor e vigia noturno antes de dedicar-se à escultura. Realiza a primeira individual em 1967, na Galeria Guignard, em Belo Horizonte. A partir de então, participa de importantes coletivas no Brasil e no exterior, como Biennale Formes Humaines, Musée Rodin, Paris, em 1974; 13ª Bienal Internacional de São Paulo – Sala Especial, em 1975; e Bienal de Veneza, Itália, em 1980. O artista aborda temas regionais como as festas religiosas e as danças do interior de Minas Gerais. Sua obra é tema de livro de Lélia Coelho Frota, Mitopoética de 9 Artistas Brasileiros, de 1978, e de filmes como A Árvore dos Sonhos, de Carlos Augusto Calil, produzido para a 42ª Bienal de Veneza. Em 1995, é realizada a retrospectiva Cinco Anos sem Novos Sonhos de GTO, em Belo Horizonte. Sua produção tem sido exposta em coletivas como Arte Popular: Mostra do Redescobrimento, em 2000, e Pop Brasil: Arte Popular e o Popular na Arte, em 2002.