São escassas as informações acerca do período em que reside na França. Aproxima-se dos artistas da École de Barbizon [Escola de Barbizon], os quais pintam paisagens distantes da tradição neoclássica, realizando estudos ao ar livre. Em 1841, participa do Salão de Paris, com o quadro Vista da Floresta de Fontainebleau em uma Manhã de Outubro.
Expõe nesse salão até 1867, época em que já reside no Brasil. Segundo vários historiadores brasileiros, Vinet estuda pintura de paisagem com Jean-Baptiste Camile Corot (1791 – 1875). Não são conhecidas as circunstâncias que motivam sua viagem ao Brasil, em 1856, quando reside no Rio de Janeiro. Na década de 1860, realiza paisagens locais, dentre as quais se destacam vistas de Santa Teresa, Laranjeiras e praias de Niterói, e, em constantes excursões ao interior do Rio de Janeiro, pinta paisagens de Friburgo.
Entre o fim da década de 1860 e início da seguinte leciona pintura em ateliê particular juntamente com Bauch (1828 – ca.1890). Participa de várias Exposições Gerais de Belas Artes da Academia Imperial de Belas Artes – Aiba, entre 1859 e 1876, e recebe medalhas de prata, em 1862, de ouro, em 1864, e o Hábito da Ordem da Rosa, em 1865. Muda-se para Niterói em 1872. Por seus estudos ao ar livre, é considerado um precursor do Grupo Grimm, formado em Niterói em meados da década de 1880.
O pintor Vinet vem ao Brasil em 1856, após ter estudado na França com o paisagista francês Jean-Baptiste Corot (1791 – 1875). No Rio de Janeiro, desenvolve uma considerável obra paisagística, representando os arredores da cidade, como nas telas Cena da Floresta da Tijuca, s.d., Paisagem dos Arredores do Rio, 1874 e Vista da Baía do Rio de Janeiro tomada da Praia de Icaraí em Niterói, 1872. O artista realiza inicialmente estudos ao ar livre, esboçando os pontos mais interessantes da paisagem. Nessas pinturas, com pinceladas soltas, registra a natureza de maneira objetiva, para, em seguida, reelaborar a composição em seu ateliê.
Vinet participa de diversas Exposições Gerais de Belas Artes, obtendo sucesso principalmente pelo estudo cuidadoso da natureza, a qual procura fixar em todos os detalhes. Em 1865, o imperador dom Pedro II (1825 – 1891) o agracia com o título de Cavaleiro da Imperial Ordem do Rosa. Por volta de 1866, Vinet funda com Bauch (1828 – ca.1890) um curso de pintura, que dura até 1872 e conta com muitos alunos.