Rubens Gerchman (Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 1942 — São Paulo, 29 de janeiro de 2008) foi um artista plástico brasileiro, descendente de suecos, ligado a tendências vanguardistas como o pscicodelismo e influenciado pelo pop-art, arte concreta e neoconcreta. O artista usou ícones de futebol, televisão e política em suas obras.
Entre 1957 e 1958, estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em aulas noturnas. Nos oito anos seguintes trabalhou como programador visual em revistas e editoras do Rio. Em 1960, matricula-se na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou xilogravura com Adir Botelho, mas abandona o curso no ano seguinte.
Em 1965, participa da Bienal de São Paulo e da Mostra Opinião-65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Da mostra, que adota uma perspectiva estética da pop art americana e do novo realismo europeu, participaram, além de Gerchman, Hélio Oiticica, Vergara, Ivan Serpa, Flávio Império, Roberto Magalhães, entre outros.
Entre 1975 e 1978,e nomeado diretor do então Instituto de Belas Artes por meio de Paulo Afonso Grisolli então Secretário de Cultura nomeado por Floriano Peixoto Faria Lima governador do estado no período,participando do conturbado desmantelamento do Instituto de Belas Artes, IBA, mudando seu nome por um curto período para School of Visual Arts, conduzindo ações polêmicas como o trituramento dos cavaletes, e o descarte do material em lago, nas dependências do instituto com a oposição de estudantes. sendo renomeada Escola de Artes Visuais, nas antigas instalações do IBA no Parque Lage, na cidade do Rio de Janeiro.
Desenvolveu uma intensa carreira, participando de inúmeros eventos no Brasil,Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Japão e outros. Faleceu em 29 de janeiro de 2008, de um tipo raro de câncer, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.