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Iole de Freitas

Iole de Freitas nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1945. Mudou-se para o Rio de Janeiro, ainda na infância. Estudou na ESDI – Escola Superior de Desenho Industrial, de 1964 a 1965. Na década de 1970, trabalhou em Milão como designer no Corporate Imagem Studio da Olivetti, sob a orientação do arquiteto Hans von Klier. Em Milão, começou a desenvolver e a expor o próprio trabalho a partir de 1973. No ano seguinte, realizou exposições individual das seqüências fotográficas, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, cujo catálogo traz o texto “Ontogênese e Filogênse” de Paulo Sérgio Duarte, e também faz exposição individual na Galerleria Ortelli, em Milão, Itália.

Em 1975, participou da IX Bienal de Paris com instalações e seqüência fotográfica da série “Glass pieces, life slices”, a convite do crítico Tomasso Trini. Participou da exposição “03 23 03 — Primières Recontres Internationals d’Arte Contemporain”, em Montreal, Canadá. Integra, em 1980, a exposição “Quase Cinema”, no Centro Internazionale di Brera, em Milão, Itália; a mesma mostra foi apresentada em 1981, na Fundação Nacional de Arte (Funarte), no Rio de Janeiro. Em 1981, participou da IX Bienal de São Paulo. Realizou em 1984, a exposição individual de esculturas intitulada “Aramões”, na Galeria Arco, São Paulo. Em 1986, recebeu a bolsa Fulbright-Capes, para realizar pesquisa no Museu of Modern Art (Moma), Nova York, EUA. Expõe, em 1990, as primeiras esculturas de grandes dimensões na mostra individual no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, onde apresenta catálogo com o texto “Delicadeza Traumáticas”, de Paulo Venâncio Filho. A partir de 1991, projetou várias esculturas para locais específicos em São Paulo e Belo Horizonte.

É foi convidada, em 1993, como artista residente pela Winnipeg Art Gallery, no Canadá. Participou, em 1995, da mostra “Cartographies”, no Espaço La Caixa, Madrid, Espanha. Em 1998, participa de importantes coletivas: Arte Brasileira no Acervo doMuseu de Arte Moderna de São Paulo — doações recentes 1996-1998, CCBB, Rio de Janeiro; XXIV Bienal Internacional de São Paulo, etc. No ano 2000, realiza trabalho individual no Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, e dos projetos “Brasil — 500 anos”, na Fundação Bienal de São Paulo e Investigações: o trabalho do artista, no Instituto Itaú Cultural de São Paulo.