Carmela Gross
27 de agosto de 2022
Carlos Fajardo
27 de agosto de 2022
Ver todos

Carlos Vergara

Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos (Santa Maria, 29 de novembro de 1941) é um gravador, fotógrafo e pintor brasileiro, conhecido como um dos principais representantes do movimento artístico da Nova Figuração no Brasil.

Estuda química e em 1959 ingressa por concurso na Petrobrás. Paralelamente a atividade de analista de laboratório, dedica-se a ao artesanato de jóias, cujo resultado expõe em 1963, na VII Bienal Internacional de São Paulo. No mesmo ano torna-se aluno de Iberê Camargo no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro.Logo torna-se seu assistente. Em 1964 o Vergara casou-se com a atriz Marieta Severo. Em 1965 o casamento já estava acabando quando, por intermédio do ator Hugo Carvana, Marieta seria apresentada junto com Carlos Vergara ao músico Chico Buarque com quem se casaria mais tarde; separando-se de Vergara.

Em 1965 participa da mostra Opinião 65 no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A exposição é considerada um marco na história da arte brasileira, ao evidenciar a postura crítica de jovens artistas diante da realidade social e política do momento.

No ano seguinte ganha o concurso para execução de um mural da Escola Nacional de Saúde Pública no Rio de Janeiro, projeto que inicia sua aproximação à arquitetura; participa da exposição Opinião 66, executa seus primeiros trabalhos como cenógrafo e faz também sua primeira exposição individual. Em 1967 é um dos organizadores da mostra Nova Objetividade Brasileira no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Participa em 2000 da coletiva Brasil + 500: Mostra do Redescobrimento na Fundação Bienal e Século 20: Arte do Brasil no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Lisboa.

Em 2002 cria uma intervenção na praça da estação do metrô do Brás, em São Paulo, no projeto Arte/Cidade Zona Leste. No mesmo ano tem sala especial na mostra ArteFoto no Centro Cultural Banco do Brasil onde sua série Cacique de Ramos: Iguais Diferentes ganha destaque.

Em 2003 a primeira grande retrospectiva de seu trabalho é apresentada no Santander Cultural, Porto Alegre, seguindo para o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo e Museu Vale do Rio Doce, em Vila Velha. No ano de 2008 lança o livro Carlos Vergara com ensaio fotografico realizado nentre 1972 e 1976, com registros do carnaval do Rio de Janeiro.