Foi aluno de Francisco Chaves Pinheiro na Academia Imperial de Belas Artes, expondo no Salão de 1875 a escultura O crime, pela qual foi agraciado com o grau de Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.
Em 1876 conquistou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro. Na Europa estudou com Louis Rochet e recebeu a influência do romântico Pierre Puget. Como mandavam os regulamentos da Academia, devia enviar obras para o Brasil para comprovar seus progressos, mas a escultura O Paraíba, uma representação alegórica do rio Paraíba, não foi bem recebida, e o escultor, em desavença com seu mestre Chaves Pinheiro, então em visita a Paris, perdeu sua pensão e desde então encontrou dificuldade para desenvolver sua carreira, como provam as duras críticas que mesmo Ângelo Agostini, um progressista antiacadêmico, teceu em 1882 à sua escultura representando O Progresso, instalada na estação da estrada de ferro Dom Pedro II. Entretanto, hoje é considerado o único escultor de sua geração que poderia oferecer alguma concorrência para Rodolfo Bernardelli, que dominou a cena escultórica no fim do século XIX no Brasil.
Sua obra reflete a liberdade formal que foi introduzida pelo Romantismo, e que ainda não encontrava eco no Brasil. Outras de suas criações são Alma penada, Dante ao voltar do exílio e quatro esculturas de Apóstolos para a Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro.