Estuda arquitetura na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, sem concluir o curso. No começo da década de 1990, volta-se para as artes plásticas. Recebe o Prêmio Cidade, no 14º Salão de Arte de Ribeirão Preto, São Paulo, em 1989, e o prêmio aquisição do 13º Salão Nacional de Artes Plásticas, na Fundação Nacional de Arte – Funarte, em 1993. Nesse ano, realiza sua primeira instalação, Método para Arranque e Deslocamento, na Galeria Sérgio Porto, no Rio de Janeiro. Damasceno cria objetos e instalações em que explora os limites da forma escultórica com materiais industriais, como a estopa, madeira, o concreto e o alumínio. Em 1995, recebe o Prêmio Unesco Pour la Promotion des Arts, em Paris, e o Price Waterhouse na mostra Panorama da Arte Brasileira, do Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM/SP. A partir de 2000, sua obra alcança grande destaque também no exterior. Em produção recente, o artista realiza séries de esculturas cuja disposição se relaciona diretamente com o espaço expositivo, como em Durante o Caminho Vertical, 2001. Participa, entre outras, da 25ª Bienal Internacional de São Paulo, em 2002, com a instalação Trilha Sonora, e da 51ª Bienal de Veneza, em 2005, com a instalação O Final do Eclipse.