Raymundo Felicíssimo Colares, estuda em 1966 na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ), no Rio de Janeiro. Nessa época, torna-se amigo dos artistas Antonio Manuel (1947) e Hélio Oiticica (1937-1980). No ano seguinte, deixa a EBA e passa a frequentar o ateliê livre de Ivan Serpa (1923-1973), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). No mesmo ano, a convite de Antonio Dias (1944), participa da exposição Nova Objetividade Brasileira, no MAM/RJ.
A partir de 1968, passa a produzir os “gibis” – livros-objeto, nos quais explora as dobras e cores do papel, cujas folhas devem ser manuseadas pelo espectador. Apresenta, em 1969, os primeiros trabalhos tridimensionais, nos quais utiliza alumínio pintado. No mesmo ano, leciona no Ateliê Livre do MAM/RJ. Recebe o prêmio de viagem ao exterior, do Salão Nacional de Arte Moderna (SNAM), em 1970. Viaja para Nova York, Trento e Milão, em 1972. Quando volta ao Brasil, passa a residir em Montes Claros, Minas Gerais, onde permanece até 1981. Nesse ano, muda-se para Teresópolis, Rio de Janeiro. Em 1983, as galerias Saramenha e Paulo Klabin, no Rio de Janeiro, reúnem-se para realizar uma mostra-resumo de sua produção. Nessa data, volta a lecionar no ateliê do MAM/RJ.